2º edição do Profeta Diário
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2º edição do Profeta Diário
Pegue seu nariz vermelho que o circo vai começar!
Começarei essa matéria agradecendo a todos vocês, queridos leitores, pelas inúmeras corujas que recebi durante as últimas semanas. Fiquei extremamente comovida por saber que ainda existem pessoas de bem nesse mundo caótico em que vivemos e que estão tão preocupadas com o destino bruxo quanto eu. Foram tantas as correspondências que me vi na obrigação de requerer ajuda especial da minha adorada amiga Nadja Faber para lê-las a tempo de redigir a coluna desse mês. Srta. Faber ficam aqui meus profundos agradecimentos! A maioria dos leitores entendeu perfeitamente o que eu quis dizer com a denúncia aqui relatada, ou seja, a insegurança que paira sobre Hogwarts, mas um Ser em especial (pouparei o nome dessa pessoa por fins éticos e morais) não teve a inteligência mínima para compreender o conteúdo. Se esse Ser fosse um alguém comum, tal como a pessoa que vos escreve, essa falta de compreensão seria tolerável e até mesmo aceitável, mas por se tratar de alguém cuja função reflete significantemente na vida das pessoas isso não pode e não deve ser perdoado. Alguns podem achar que estou sendo radical ao me posicionar dessa maneira, mas sempre sou assim quando mais uma vida inocente pode ser ceifada por negligências e pela ausência da ética, moral e dos bons costumes. “Agradeço aos céus por você existir, adorável menina! (...) a comunidade bruxa precisa de mais gente como você, que tem coragem , astúcia e inteligência para tratar de assuntos tão perigosos e que são capazes de tirar muita gente da sua zona de conforto (...). Tens em mim uma fiel leitora. Candidate-se ao Ministério da Magia que eu garanto o meu voto e de toda a minha família, como se um dia fôssemos ter eleições para isso, mas você entendeu, não é mesmo?” – Sim, querida Raspútia McCollen, eu entendi o que a senhora quis dizer com isso! Fico muito lisonjeada pelos bons adjetivos, mas tudo o que eu faço é o mínimo que a sociedade espera de todos os seus cidadãos.
Enquanto eu receber corujas como as da senhora eu permanecerei aqui, intacta e feroz. Geralmente sou muito pontual nas minhas observações e manifestos, mas confesso que hoje não conseguirei me focar em um único assunto. Não sei se discorro sobre uma aula que quase acarretou na morte de alunos e elfos domésticos, ministrada por um inepto professor, que se julga perito na Arte Trouxa. Não sei se brando minha incredulidade, em virtude de galos e galinhas terem sido colocadas no Salão Comunal Lufano depois que relatei a falta de segurança na nossa secular escola; uma resposta-chacota. No primeiro assombro citado, certo docente teve a “brilhante” ideia de entregar nas mãos dos alunos, que na maioria das vezes nunca tiveram contato com o mundo não-mágico, um veículo automotor sem ao menos ter lhes ensinado o seu funcionamento. Vejam o quadro abaixo, resultado de uma pesquisa feita por um Instituto Trouxa, e tentem assimilar as coisas. Mortes no Trânsito: média de 100.000 ao ano Sendo que: 30 % são pessoas de 17 à 25 anos 35 % são pessoas de 25 à 45 anos 15 % são pessoas de 45 a 65 anos 5 % são pessoas acima de 65 anos 15 % são pessoas menores de 17 anos Lembrando que esses números são calculados para morte de trouxas, que para terem permissão para dirigir precisam de uma licença especial, adquirida logo após um estudo intensivo e massacrante, além de caro e cartelizado. Agora, imaginem qual seria esse índice na sociedade bruxa, que não tem a especialização adequada? Multiplique esse número por estudantes que jamais tiveram um contato com essa máquina, muitas vezes, mortífera. Não preciso mais me demorar nesse apontamento porque sei que vocês, amados leitores, chegaram à mesma conclusão que eu, não é mesmo? Espero que o Ministro da Educação Bruxa saiba que a ementa escolar está ficando cada vez mais perigosa. Espero que meus relatos imparciais ajudem na construção de um novo plano de estudo, que seja seguro e eficaz. Agora, quanto ao ocorrido nos aposentos amarelos, estou sem palavras para esboçar minha incredulidade. Não sei que alma perturbada pensou na brilhante idéia de alocar seres cacarejantes no Salão Comunal da Lufa-Lufa, mas sei que isso foi feito sob argumentos de aumentar a segurança do local caso um dia algum basilisco passe por lá. Uma: há basiliscos à solta? Duas: na afirmativa, a melhor opção não seria galos nem galinhas, seria evacuar o castelo. Creio que essa atitude infantil foi empregada em resposta à minha denúncia, mas deixo bem exposto que não me senti ameaçada. Nem por isso, nem por grupos que me perseguiram pelos corredores, muito menos por azarações e poções que foram dirigidas a minha pessoa. Quando assumi o cargo de correspondente de Hogwarts me comprometi com todos e é por isso que enfrentarei os riscos inerentes a essa função para honrar toda a confiança depositada em mim. Assim, me despeço.
Família trouxa é atacada nas proximidades de Hogwarts
Grupo de bruxos extremistas ainda desconhecidos pelo Ministério atacou mãe, pai e filho trouxas que possuem habitação nas redondezas da cidade bruxa italiana.
Na tarde do dia 21 de julho, Amélia Puccini, seu filho Rodolph Puccini e seu marido (cuja identidade ainda não foi revelada) foram surpreendidos por um grupo de pessoas que os atacou aparentemente sem nada que motivasse tal ato.
Pouco depois do ataque, mãe e filho foram levados ao St. Mungus. Fontes do hospital informaram que Rodolph já se recuperou dos ferimentos, enquanto Amélia ainda permanece em estado grave. Seu marido ainda está desaparecido.
Há suspeitas de que o caso seja mais um de abominável intolerância a trouxas, contudo apenas investigações mais profundas do Ministério da Magia apontarão o que realmente ocorreu.
O Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas está trabalhando com suas equipes para que tudo seja esclarecido junto às autoridades trouxas e para garantir que os dois internados continuem tendo tratamento adequado no St. Mungus. Além disso, obliviadores foram mandados ao hospital para que, entre outras coisas, descubram na memória de Rodolph a localização do seu pai.
Este não foi o único problema envolvendo trouxas nessa semana. Em uma das principais estações de Roma, um banheiro foi enfeitiçado e os vasos sanitários passaram a lançar labaredas de fogo. O Esquadrão de Reversão de Mágicas Acidentais foi mobilizado para apurar quem foi responsável pela brincadeira de mal gosto. Obliviadores também foram solicitados para apagar a memória dos trouxas que tiveram algum contato com o tal banheiro.
Nova epidemia deixa comunidade bruxa em alertaçar!
Doença ataca países das américas e da áfrica. CIB pede calma e tenta tranquilizar comunidade bruxa mundial. Winkus Oddpick ao Daily Prophet Uma nova doença está deixando preocupados os bruxos ao redor do planeta. A gripe do trasgo, como vem sendo chamada, já vitimou bruxos na América Latina e na África, deixando preocupados os bruxos europeus e norte-americanos. No início desta noite, o chefe da Confederação Internacional dos Bruxos, Dirk Cresswell, deu um comunicado à imprensa de forma a tentar acalmar a comunidade bruxa européia. Segundo Cresswell, os europeus não têm o que temer neste momento. “Todos os bruxos no território europeu devem ficar calmos. Estamos fiscalizando fortemente a entrada de bruxos latino-americanos e africanos no nosso continente. Além disto, temos estrutura para tratar os infectados e não permitir que a doença se espalhe no nosso território”, afirmou. Cresswell ainda deu alguns detalhes sobre a doença e algumas dicas de precaução. Segundo ele, contatos com trasgos devem ser evitados. Além disso, os bruxos devem ter cuidado com objetos de uso coletivo. “Esta é uma doença bastante comum aos trasgos que, devido a uma mutação, agora pôde contaminar os humanos. Ela é letal apenas em caso de extremo descuido ou de falta de informações, atingindo fatalmente apenas bruxos de países pouco desenvolvidos, como o Brasil, que é o maior afetado até este momento.” “O que se deve fazer é simples: evitar terminantemente contatos com trasgos, direta ou indiretamente. Além disto, ao usar objetos de uso comum, deve-se sempre lançar sobre ele o feitiço scourgify. É bom também que todos carregarem sempre consigo um frasco contendo poção desinfetante. Esta poção é de preparo bastante simples e estaremos distribuindo panfletos à população indicando os ingredientes e as instruções”, concluiu Cresswell.
Começarei essa matéria agradecendo a todos vocês, queridos leitores, pelas inúmeras corujas que recebi durante as últimas semanas. Fiquei extremamente comovida por saber que ainda existem pessoas de bem nesse mundo caótico em que vivemos e que estão tão preocupadas com o destino bruxo quanto eu. Foram tantas as correspondências que me vi na obrigação de requerer ajuda especial da minha adorada amiga Nadja Faber para lê-las a tempo de redigir a coluna desse mês. Srta. Faber ficam aqui meus profundos agradecimentos! A maioria dos leitores entendeu perfeitamente o que eu quis dizer com a denúncia aqui relatada, ou seja, a insegurança que paira sobre Hogwarts, mas um Ser em especial (pouparei o nome dessa pessoa por fins éticos e morais) não teve a inteligência mínima para compreender o conteúdo. Se esse Ser fosse um alguém comum, tal como a pessoa que vos escreve, essa falta de compreensão seria tolerável e até mesmo aceitável, mas por se tratar de alguém cuja função reflete significantemente na vida das pessoas isso não pode e não deve ser perdoado. Alguns podem achar que estou sendo radical ao me posicionar dessa maneira, mas sempre sou assim quando mais uma vida inocente pode ser ceifada por negligências e pela ausência da ética, moral e dos bons costumes. “Agradeço aos céus por você existir, adorável menina! (...) a comunidade bruxa precisa de mais gente como você, que tem coragem , astúcia e inteligência para tratar de assuntos tão perigosos e que são capazes de tirar muita gente da sua zona de conforto (...). Tens em mim uma fiel leitora. Candidate-se ao Ministério da Magia que eu garanto o meu voto e de toda a minha família, como se um dia fôssemos ter eleições para isso, mas você entendeu, não é mesmo?” – Sim, querida Raspútia McCollen, eu entendi o que a senhora quis dizer com isso! Fico muito lisonjeada pelos bons adjetivos, mas tudo o que eu faço é o mínimo que a sociedade espera de todos os seus cidadãos.
Enquanto eu receber corujas como as da senhora eu permanecerei aqui, intacta e feroz. Geralmente sou muito pontual nas minhas observações e manifestos, mas confesso que hoje não conseguirei me focar em um único assunto. Não sei se discorro sobre uma aula que quase acarretou na morte de alunos e elfos domésticos, ministrada por um inepto professor, que se julga perito na Arte Trouxa. Não sei se brando minha incredulidade, em virtude de galos e galinhas terem sido colocadas no Salão Comunal Lufano depois que relatei a falta de segurança na nossa secular escola; uma resposta-chacota. No primeiro assombro citado, certo docente teve a “brilhante” ideia de entregar nas mãos dos alunos, que na maioria das vezes nunca tiveram contato com o mundo não-mágico, um veículo automotor sem ao menos ter lhes ensinado o seu funcionamento. Vejam o quadro abaixo, resultado de uma pesquisa feita por um Instituto Trouxa, e tentem assimilar as coisas. Mortes no Trânsito: média de 100.000 ao ano Sendo que: 30 % são pessoas de 17 à 25 anos 35 % são pessoas de 25 à 45 anos 15 % são pessoas de 45 a 65 anos 5 % são pessoas acima de 65 anos 15 % são pessoas menores de 17 anos Lembrando que esses números são calculados para morte de trouxas, que para terem permissão para dirigir precisam de uma licença especial, adquirida logo após um estudo intensivo e massacrante, além de caro e cartelizado. Agora, imaginem qual seria esse índice na sociedade bruxa, que não tem a especialização adequada? Multiplique esse número por estudantes que jamais tiveram um contato com essa máquina, muitas vezes, mortífera. Não preciso mais me demorar nesse apontamento porque sei que vocês, amados leitores, chegaram à mesma conclusão que eu, não é mesmo? Espero que o Ministro da Educação Bruxa saiba que a ementa escolar está ficando cada vez mais perigosa. Espero que meus relatos imparciais ajudem na construção de um novo plano de estudo, que seja seguro e eficaz. Agora, quanto ao ocorrido nos aposentos amarelos, estou sem palavras para esboçar minha incredulidade. Não sei que alma perturbada pensou na brilhante idéia de alocar seres cacarejantes no Salão Comunal da Lufa-Lufa, mas sei que isso foi feito sob argumentos de aumentar a segurança do local caso um dia algum basilisco passe por lá. Uma: há basiliscos à solta? Duas: na afirmativa, a melhor opção não seria galos nem galinhas, seria evacuar o castelo. Creio que essa atitude infantil foi empregada em resposta à minha denúncia, mas deixo bem exposto que não me senti ameaçada. Nem por isso, nem por grupos que me perseguiram pelos corredores, muito menos por azarações e poções que foram dirigidas a minha pessoa. Quando assumi o cargo de correspondente de Hogwarts me comprometi com todos e é por isso que enfrentarei os riscos inerentes a essa função para honrar toda a confiança depositada em mim. Assim, me despeço.
Família trouxa é atacada nas proximidades de Hogwarts
Grupo de bruxos extremistas ainda desconhecidos pelo Ministério atacou mãe, pai e filho trouxas que possuem habitação nas redondezas da cidade bruxa italiana.
Na tarde do dia 21 de julho, Amélia Puccini, seu filho Rodolph Puccini e seu marido (cuja identidade ainda não foi revelada) foram surpreendidos por um grupo de pessoas que os atacou aparentemente sem nada que motivasse tal ato.
Pouco depois do ataque, mãe e filho foram levados ao St. Mungus. Fontes do hospital informaram que Rodolph já se recuperou dos ferimentos, enquanto Amélia ainda permanece em estado grave. Seu marido ainda está desaparecido.
Há suspeitas de que o caso seja mais um de abominável intolerância a trouxas, contudo apenas investigações mais profundas do Ministério da Magia apontarão o que realmente ocorreu.
O Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas está trabalhando com suas equipes para que tudo seja esclarecido junto às autoridades trouxas e para garantir que os dois internados continuem tendo tratamento adequado no St. Mungus. Além disso, obliviadores foram mandados ao hospital para que, entre outras coisas, descubram na memória de Rodolph a localização do seu pai.
Este não foi o único problema envolvendo trouxas nessa semana. Em uma das principais estações de Roma, um banheiro foi enfeitiçado e os vasos sanitários passaram a lançar labaredas de fogo. O Esquadrão de Reversão de Mágicas Acidentais foi mobilizado para apurar quem foi responsável pela brincadeira de mal gosto. Obliviadores também foram solicitados para apagar a memória dos trouxas que tiveram algum contato com o tal banheiro.
Nova epidemia deixa comunidade bruxa em alertaçar!
Doença ataca países das américas e da áfrica. CIB pede calma e tenta tranquilizar comunidade bruxa mundial. Winkus Oddpick ao Daily Prophet Uma nova doença está deixando preocupados os bruxos ao redor do planeta. A gripe do trasgo, como vem sendo chamada, já vitimou bruxos na América Latina e na África, deixando preocupados os bruxos europeus e norte-americanos. No início desta noite, o chefe da Confederação Internacional dos Bruxos, Dirk Cresswell, deu um comunicado à imprensa de forma a tentar acalmar a comunidade bruxa européia. Segundo Cresswell, os europeus não têm o que temer neste momento. “Todos os bruxos no território europeu devem ficar calmos. Estamos fiscalizando fortemente a entrada de bruxos latino-americanos e africanos no nosso continente. Além disto, temos estrutura para tratar os infectados e não permitir que a doença se espalhe no nosso território”, afirmou. Cresswell ainda deu alguns detalhes sobre a doença e algumas dicas de precaução. Segundo ele, contatos com trasgos devem ser evitados. Além disso, os bruxos devem ter cuidado com objetos de uso coletivo. “Esta é uma doença bastante comum aos trasgos que, devido a uma mutação, agora pôde contaminar os humanos. Ela é letal apenas em caso de extremo descuido ou de falta de informações, atingindo fatalmente apenas bruxos de países pouco desenvolvidos, como o Brasil, que é o maior afetado até este momento.” “O que se deve fazer é simples: evitar terminantemente contatos com trasgos, direta ou indiretamente. Além disto, ao usar objetos de uso comum, deve-se sempre lançar sobre ele o feitiço scourgify. É bom também que todos carregarem sempre consigo um frasco contendo poção desinfetante. Esta poção é de preparo bastante simples e estaremos distribuindo panfletos à população indicando os ingredientes e as instruções”, concluiu Cresswell.
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